segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Infana Malico

Frato, ĉu vi memoras tiun tagon,
de nia malproksima infaneco,
en kiu ni praktikis fian agon
al la Naturo la plej grava agreso?

Ascendis ni la arbon kiel plago
por preni de la nesto, sen apreco
al panja birdo, kiu, en reago,
defendis siajn idojn kun kareso!...

Ho frato mia!...kiom da rimorso,
mi sentas nun, portante sur la dorso,
la ŝarĝmemoron de la peko pune!...

Ĉar ni havante la birdidojn mane,
ŝtoneton prenis, batis malhumane,
ilian kapon, dum ni ridis kune!...

Caro Irmão, tu te lembras,com certeza,
daquele ato infame praticado,
por nós dois e naquele lindo prado,
afronta feita à propria Natureza?!...

Subimos numa árvore com destreza
para roubar de um pobre passarinho
os filhotes que, dentro do seu ninho,
piavam, enquanto a mãe vinha em defesa.

Levamo-los, porém, sem piedade,
num gesto de fereza e de maldade,
batendo com uma pedra __que tortura!...

Hoje sinto o remorso e a lembrança
daquele ato cruel de uma criança,
que mostra, desde cedo, a alma obscura!...


2 comentários:

Manoel Borges disse...

Este Poema (em Esperanto) faz parte integrante dos dois sonetos Intitulados "Infana Malico"com que concorremos, e fomos vitorioso,conquistando o Premio "Nova Talento" conferido pela UEA no UK/81, no Brasil.O seu mérito está não no seu valor literário, mas no tema abordado de Ecologia, que então se iniciava em todo o mundo.
Comentário de Manoel Borges

Manoel Borges disse...

Manoel Borges disse...
Ao comentario feito anteriormente,(em fev.2009)
, QUERO ACRESCENTAR QUE O POEMA ORA EXIBIDO É UMA VERSÃO MELHORADA DO SONETO "INFANA MALICO", POIS NÃO CONSEGUI ENCONTRAR O ORIGINAL, VALENDO-ME DE ALGUNS VERSOS GUARDADOS NA MEMORIA.

COMENTARIO DE MANOEL BORGES